Amanhã
Amanhã vou acordar
sem medo espreitar pela janela,
abraçar aquela vontade
de comer bem alto
e fugir deitado pelo chão.
Vou olhar-te,
procurar no meu peito
os segredos que não escondo
e aquela palavra triste
que sonho ver abraçada.
Corro, corro tanto,
na véspera de ver o comboio chegar
naquela fronteira
entre o mar e a areia
em que busco naufragar.
Vou dormir,
na esperança de sorrir
guardar bem pequenino
o desejo de sentir
o meu corpo apaixonado.
sem medo espreitar pela janela,
abraçar aquela vontade
de comer bem alto
e fugir deitado pelo chão.
Vou olhar-te,
procurar no meu peito
os segredos que não escondo
e aquela palavra triste
que sonho ver abraçada.
Corro, corro tanto,
na véspera de ver o comboio chegar
naquela fronteira
entre o mar e a areia
em que busco naufragar.
Vou dormir,
na esperança de sorrir
guardar bem pequenino
o desejo de sentir
o meu corpo apaixonado.