Escuridão (I)
Acordei no escuro, já estava tão cansado de dormir. Não sei quanto tempo dormi. Não sei onde estava nem como cá vim parar. Não me lembro de como tudo aconteceu. Lembro-me do meu nome, por isso não é amnésia. Recordo-me de na minha infância andar de baloiço, correr pela areia e chegar perto do mar, recuar com medo, volta a assustá-lo! Não me lembro se ontem foi há 3 dias ou há uma semana.
Olho em volta e não vejo nada, não sei se fiquei cego ou se realmente no escuro apenas se enxerga o preto. Levanto-me do chão, apalpo o chão em pedra, frio, áspero, magoou-me o corpo enquanto dormia. Sinto ainda as saliências das pedras entranhadas na minha pele. Vou circulando em volta, com os braços estendidos, rodando de um lado para o outro, procuro reconhecer o perímetro da sala fechada em que me encontro. Pé ante pé, embato num banco num dos cantos. Ainda me deixou uma pequena marca no joelho, com os dedos sinto-os húmidos, deve ser sangue.
Aproveito para me sentar. Andei poucos metros mas sinto-me cansado. Respiro ofegante. Apercebo-me agora que estou sem roupa. Todo o meu corpo está nu.
Olho em volta e não vejo nada, não sei se fiquei cego ou se realmente no escuro apenas se enxerga o preto. Levanto-me do chão, apalpo o chão em pedra, frio, áspero, magoou-me o corpo enquanto dormia. Sinto ainda as saliências das pedras entranhadas na minha pele. Vou circulando em volta, com os braços estendidos, rodando de um lado para o outro, procuro reconhecer o perímetro da sala fechada em que me encontro. Pé ante pé, embato num banco num dos cantos. Ainda me deixou uma pequena marca no joelho, com os dedos sinto-os húmidos, deve ser sangue.
Aproveito para me sentar. Andei poucos metros mas sinto-me cansado. Respiro ofegante. Apercebo-me agora que estou sem roupa. Todo o meu corpo está nu.
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