A minha mãe não me deixa ser um coelho
- Senhor Lobo, posso sair da minha toca? - perguntei eu sem conseguir espreitar para o lado de fora da toca.
- Claro que sim, senhor Coelho. Não te vou fazer nenhum mal. Não deves ligar às fábulas antigas, isso era antes, agora os lobos não comem coelhos! - respondeu o lobo em voz alta, com os olhos arregalados à espera de qualquer movimento vindo da toca.
Dentro da minha toca, pensei. Não queria acreditar nas histórias que a minha mãe contava quando eu estava para adormecer, com os lençóis puxados até ao queixo, para me confortar. Como era ainda pequenino e inocente.
Acreditei na palavra do lobo.
Quando estendi a cabeça para fora da toca, espreitei, vi o Sol, vi os olhos do lobo a olhar para mim.
- Olá senhor Lobo! - disse eu confiante.
- Olá senhor coelho, olha como está um lindo dia...
- Sim está um lindo dia. - concordei eu saindo para fora, pisando a terra castanha e húmida.
- Sim está um lindo dia para te comer... - e neste instante o lobo de um movimento brusco, abriu a boca em minha direcção, agarrou-me no pescoço sem nunca mais largar...
Fui perdendo forças, os sentidos e em breves momentos fui vontade...
- Claro que sim, senhor Coelho. Não te vou fazer nenhum mal. Não deves ligar às fábulas antigas, isso era antes, agora os lobos não comem coelhos! - respondeu o lobo em voz alta, com os olhos arregalados à espera de qualquer movimento vindo da toca.
Dentro da minha toca, pensei. Não queria acreditar nas histórias que a minha mãe contava quando eu estava para adormecer, com os lençóis puxados até ao queixo, para me confortar. Como era ainda pequenino e inocente.
Acreditei na palavra do lobo.
Quando estendi a cabeça para fora da toca, espreitei, vi o Sol, vi os olhos do lobo a olhar para mim.
- Olá senhor Lobo! - disse eu confiante.
- Olá senhor coelho, olha como está um lindo dia...
- Sim está um lindo dia. - concordei eu saindo para fora, pisando a terra castanha e húmida.
- Sim está um lindo dia para te comer... - e neste instante o lobo de um movimento brusco, abriu a boca em minha direcção, agarrou-me no pescoço sem nunca mais largar...
Fui perdendo forças, os sentidos e em breves momentos fui vontade...
2 Comentários:
Oias Ricardo!
Obrigado pela tua visita ao "Ecos de Vida". Também gostei de te conhecer, apesar de no domingo não estar própriamente "nos meus dias". Coscuvilhei o teu "bailogue sem ruídos" e gostei muito do que li ;-) principalmente desta historinha...
Parabéns e um abraço!
P.
By Anónimo, at 12:06 da tarde
Ricardito
Desta vez fui eu que cá vim e não te vi :(
Paciência, a gente amanhã fala-se.
Dorme bem.
N.
By Anónimo, at 12:19 da manhã
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