Sem ruídos

sábado, maio 01, 2004

Que estupidez.
Dia do Trabalhador e não vou passar o dia a trabalhar, finalmente vou descansar um pouco. Mas nem por isso significa que não deixei de acordar cedo. Reflecti muito durante a noite, e acordei com necessidade de mudar alguma coisa.
Normalmente diz-se:

Frase do dia: “Quem está mal muda-se.”

Mas eu neste mês ainda nem consegui descobrir se realmente estou mal ou não.

Música do dia: “Spies – Coldplay”
I awake to find no peace of mind
I said how do you live as a fugitive?

Down here where I cannot see so clear.
I said, what do I know?
Show me the right way to go,
And the spies came out of the water,
But you're feeling so bad cos you know,
But the spies hide out in every corner,
But you can't touch them though,
Cos they're all spies, they're all spies.
I awake to see that no one is free,
We're all fugitives,
Look at the way with it.
Down here, I cannot sleep from fear no.
I said, which way do I turn?
I forget everything I learn,
But the spies came out of the water,
But you're feeling so bad cos you know,
But the spies hide out in every corner,
But you can't touch them though,
Cos they're all spies, they're all spies.
And if we don't buy here,
They're going to find us,
If we don't buy now,
They're going to catch us where we see,
And if we don't hide here,
They're going to find us

Serei assim tão diferente dos outros. Não acredito, afinal somos todos seres humanos e a minha fase dos “Porquês” já passou há muito tempo. Será apenas uma maré de azares, mas se sim quando é que vem a maré boa? Ainda não vi… pois tem sido coisas más e, coisas menos más, mas nem por isso boas. Tretas. Divagações. Queria voltar a ser criança, inocente (espera mas eu ainda sou inocente), ingénuo (espera mas eu ainda sou ingénuo), acreditar num mundo bonito lá fora (espera… espera… espera isso… isso comecei a duvidar).
Tenho fome. Quero ir lá para fora. Saltar nos charcos de água. Deitar-me na lama. E então encontrar ao meu lado, um tolo como eu. Rir à gargalhada. Olhar os pássaros, fugir de um cão mau que vem já ao virar da esquina.
Continuo com fome. Voltei para dentro. O tolo que encontrei foi para casa dele. Sentei-me no chão do quarto, olho em volta, ouço música. Espreito debaixo da cama, não se sabe quem se pode lá esconder. Ouço a minha mãe a chamar. É apenas na minha mente. Ouço elefantes a voar, mas esses andam mesmo no meu jardim.
Vou deitar-me aqui a este canto, enrolado à minha almofada e ao urso de peluche, e vou adormecer… acordar novamente amanhã.
Até amanhã, durmam bem…

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